Chega ao Brasil A maldição de Domarö, segundo título de John Ajvide Lindqvist publicado pelo Tordesilhas
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Se em Mortos entre vivos zumbis protagonizavam a vilania, agora é a vez de presenças fantasmagóricas invadirem seu novo romance. |
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Em A maldição de Domarö, segundo título de John Ajvide Lindqvist publicado pelo selo Tordesilhas, o real e o fantástico se entrelaçam num enredo assustador.
A trama tem início quando o jovem casal Cecília e Anders leva a filha Maja para um passeio no farol do arquipélago de Domarö – onde haviam passado parte importante de sua vida – e lá a menina desaparece misteriosamente. Dois anos se passam, e Anders é agora um homem entregue à bebida e à apatia. Desolado, retorna à ilha e logo começa a investigar o que de fato aconteceu à filha. O frio sueco ajuda a compor o cenário de medo e desespero, na medida em que o clima gélido só faz aumentar o terror paralisante a que Anders está submetido.
Em conversa com a avó Anna-Greta e seu meio avô Simon, Anders descobre que a ilha esconde mistérios ancestrais, que de alguma forma estão ligados aos acontecimentos estranhos que parecem ter tomado conta da rotina de Domarö, um lugar construído por histórias, mitos e medos. Os habitantes da ilha têm desaparecido inexplicavelmente, adotado comportamentos estranhos de uma hora para outra e cometido atos cruéis. Mas qual seria a explicação para esses eventos? E por que Maja foi envolvida nesse mistério? Todos os questionamentos conduzem ao enigmático mar de Domarö.
O autor contrapõe no livro a força da natureza à força do amor de Anders por sua filha numa história que revela traços autobiográficos. O pai de Lindqvist faleceu no mar, elemento que aqui aparece como vilão, dotado de um poder inescrutável sobre o destino dos homens. Outro fator que se assemelha à vida do autor é o personagem Simon, que, como ele, é um mágico aposentado.
A narrativa de A maldição de Domaro é entrecortada por pensamentos dos personagens – artifício literário que deixa o leitor à parte da disposição psicológica daqueles – e é marcada por digressões que dão consistência ao temperamento dos personagens, assomando verossimilhança. O leitor consegue entender com mais profundidade a formação de caráter e personalidade dos indivíduos retratados, e em que medida os acontecimentos passados os transformaram.
Crítica
“A resposta sueca a Stephen King.” – Daily Mirror
“O terror é o gênero do momento... Atualmente Lindqvist é um de seus melhores praticantes.” – SundayTelegraph
“Um dos melhores escritores de livros de terror.” – MysteryScene
“A terceira obra-prima consecutiva de um escritor que merece ser tão conhecido quanto Stephen King.” – SFX.co.uk
“Uma história realmente muito assustadora de um escritor que é mestre no gênero.” – Financial Times
“Como [Stephen] King, Lindqvist faz um uso hábil da cultura pop contemporânea... E como King, Lindqvist é mestre em evocar a atmosfera claustrofóbica de um lugarejo pequeno e reservado cujos habitantes são amaldiçoados por sua própria história e pelos eventos assustadores e inquietantes do seu presente.” – Washington Post
“John Ajvide Lindqvist é, com razão, visto como um dos escritores de terror mais no momento – de certo um rival para Stephen King.” – TheScotsman.com
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